AcaNuc

“ Nos dias de Maio, o Agrupamento 668 Pedrulha fez-se representar no ACANUC 08 pela Equipa Miguel Torga (um “mix” das duas equipas da secção) que fez realmente jus ao dito: poucos, mas bons, com os seus apenas 6 elementos. Mesmo assim, a Equipa constituída por três meninos, o Diogo, o David e o André; e três meninas, a Bárbara, a Beatriz e eu (a Cláudia), afirmou-se com força suficiente para ser a vencedora do campo da IIIª secção, face a outras 14 equipas num total de quase 100 escuteiros.
Este último ACANUC, o quarto de seu nome desenrolou-se durante três dias em Pala - Mortágua, tendo sido as actividades da IIIª secção um pouco limitadas por um raide que parecia interminável devido ao peso das mochilas mas que afinal, não teve muito mais do que 20 km… este raide, que começou na noite de sexta feira nesta actividade subordinada ao tema “LOST”, não tinha (estranhamente) o propósito de nos perdermos mas sim de nos reunirmos com outras quatro equipas algures durante a madrugada de sábado, para que assim formássemos um sub-campo.
Connosco ficaram as equipas dos agrupamentos de Santa Apolónia, São Jorge, Santo António dos Olivais e Mortágua. Estava assim formado um sub-campo quase divino, não fossem Pedrulha e Mortágua a destoar!
Após a primeira noite sem dormir, continuámos o raide que, ingratamente, nos levou ao cimo de um monte, apenas para o voltarmos a descer, mas não sem antes fazermos rappel numa pedreira, se bem que nem toda a gente fez…! Seguidamente, enveredámos outra vez no caminho que nos levaria ao almoço e a uma actividade de tiro ao alvo.
Só ao final da tarde de sábado é que chegámos ao campo propriamente dito, onde tivemos uma actividade para testar os nossos conhecimentos de socorrismo (sorte a nossa visto que a nossa chefe é enfermeira!), e onde se proporcionou um momento épico: o slide. Épico apenas porque a Bárbara (que já não tinha feito rappel) foi, literalmente, empurrada ribanceira abaixo, pelo Chefe Jorge.
E depois de um jantar à luz das estrelas, porque alguém conseguiu, novamente, partir o vidro do petromax, foi tempo do Fogo de Conselho. Este consistiu na apresentação de um hino e de uma peça ou jogo, por cada sub-campo.
Depois, segui-se uma noite em que realmente pudemos dormir, se bem que apenas cinco horas.
Logo de manhã, depois da constatação de que tinha finalmente começado a chover deu-se uma longa formatura com direito a avaliação dos gritos de equipa, a ingrata desmontagem de campo (que só foi montado por uma noite), uma limpeza do local onde acampámos e novamente uma caminhada com muita chuva até ao apeadeiro onde iríamos apanhar o comboio para o Luso, para assistir/participar na Festa da Família e Encontro de Jovens.
E, depois de termos almoçado no Luso, deu-se o momento alto da actividade: a entrega de prémios da IIIª secção. Foi verdadeiramente uma honra fazer parte do melhor sub-campo, e levar a equipa “Sawyer” ao primeiro lugar do pódio.

Para quem estiver a ler, fica o testemunho de alguém que, no seu final de “carreira” na IIIª secção, teve não só o orgulho de “guiar” esta equipa à vitória mas, sobretudo, de poder pertencer a ela.
Espero, sinceramente, que este não seja apenas o princípio do meu fim nesta etapa, mas sim o fim do princípio para todos aqueles que ainda estavam a começar e que ainda não puderam ver, tão bem quanto eu, o grande potencial deste Grupo.
Porque no fundo, esta vitória não significa quase nada, perto daquilo que vocês ainda irão fazer…”

Cláudia Silva, Guia de Grupo
Equipa Joana D’Arc, 31 de Maio 2008

Não Esquecer - A Coati Docil faz anos no dia 7! Mais uma razão para ir, no Domingo, ver o Crisma dela!!!!