Procissão

A Pedrulha estava em alvoroço. O baile já convidava os moradores para dançar à algum tempo e a música fazia-se ouvir o dia todo nas ruas. Mas não há dia de festa como o da Procissão. A família junta-se para o almoço e a Pedrulha não para, com gente de um lado para o outro, os amigos do café, a família e os que vem de passagem.

"Tocam os sinos no adro da Igreja" e o escuteiros começam a juntar-se à porta, prontos para participarem, mais uma vez, nas festas em honra de Nossa Senhora da Piedade, padroeira da Pedrulha.

Depois da Eucaristia, celebrada pelo Pe. Veiga (padre da paróquia e nosso assistente de agrupamento), o povo - e os escuteiros - deu início à procissão.

Depois de uns retoques, avisos e informações de última hora, compôs-se a procissão e lá foi ela, Pedrulha fora, a mostrar às gentes que a tradição está viva: não faltaram flores caídas das varandas nem anjinhos irrequietos a acompanhar os andores.

No fim da procissão, como sempre, os escuteiros formaram um corredor para a Nssª Srª da Piedade entrar na Igreja e o "Sempre Alerta" que saudou a imagem fez-se ouvir por cima de todo o burburinho.

Chegou ao fim mais uma procissão. Para o ano há mais; nem podia faltar.

Fica o aviso do chefe (Águia Radical): "as reuniões (re)começam em finais de setembro, inícios de outubro. Assim que houver um certeza avisamos."